Bem-aventurado Bartolomeu de Montepulciano
Sacerdote da Primeira Ordem (+1330). Aprovou seu culto Leão XIII no dia 24 de junho de 1880.
Bartolomeu Pucci-Franceschi nasceu em Montepulciano, na Toscana, filho de Puccio de Francisco, nomes que foram unidos para formar o apelido familiar.
Em sua juventude, casou-se com Milla, filha do capitão Tomás de Pécora, de quem teve quatro filhos. Quando eles atingiram a maioridade, e estava com 45 anos, resolveu deixar os filhos e as riquezas fazendo-se pobre de Cristo (1330) e ingressando entre os Irmãos Menores do convento de São Francisco de Montepulciano.
As crônicas exaltam sua memorável renúncia à família e ao rico patrimônio, sua caridade para com os pobres nos tempos de carestia, e vários milagres. O Senhor lhe havia inspirado consagrar-se a seu serviço e ele, dócil à divina chamada, proveu ao porvir de seus filhos e com o consentimento de sua mulher se fez religioso irmão.
Na vida de convento chegou a ser modelo de perfeição. Durante a oração era levado a êxtases. Se achava tão pequeno e pobre que não se atreveu a ser sacerdote, mas os superiores o impuseram e, depois de um tempo de estudos filosóficos teológicos, foi ordenado sacerdote e de imediato se entregou humilde e devotamente ao sagrado ministério com fervor e santa vida.
Também era tanta sua humildade, que havia desejado viver ignorado de todos. Seu amor pelo próximo e especialmente pelos mais pobres era grande. Por suas orações a miúdo Deus multiplicou o alimento para sua comunidade e a favor dos necessitados.
Frequentes aparições da Santíssima Virgem, de anjos e de santos o enchiam de tanta alegria que parecia já estar no paraíso. Foi para toda a comunidade modelo de observância da Regra de São Francisco, do espírito de pobreza, de castidade e de penitências com as quais martirizava seu corpo. Bartolomeu adormeceu serenamente na paz dos justos em 6 de maio de 1330.
Foi sepultado na igreja de São Francisco, onde permaneceu até 1930. Logo foi trasladado para a igreja de Santo Agostinho.
Fonte: “Santos franciscanos para cada dia”, edizioni Porziuncola